Capitanias

Limite do para — li mito do par.
Lema: Tu, do ar.

Limo-lume... método?

Imite do para e do par.

Mim — tudo pára.
Minto do par.

dopar.

o par.

a-m(é)im.

Que sorriam os mais velhos dentre nós:

terça-feira, 9 de junho de 2009

Nina-me



Procuro o medo da menina que brinca no barranco à noite — não consigo botá-la pra dormir. Escolho não trazê-la ao sono: me revela, no barro, a madrugada. A menina nanando é paz. Seu riso, em meu caminho, conflito. Seu último desenho em giz de cera: borboleta.


Confie nela, quer que eu cante. Simplesmente cante. Diz que o barranco me trará surpresas: boas? Castigo cego contorcendo a interrogação. Gosta que eu a observe. E brilha na noite. Chega ao topo do barranco, do alto ela vê a luz.


Da lua minha, da manhã de mim... e a menina, brincando, me machuca. São pedras no barro — incômodo é o cheiro das unhas. Sangra ao vento o dedo que alenta o ninar. Misturou-me à terra e dorme suja de barro.

Conto o último segredo e entrego sereno a preciosa fragilidade. Trago ao colo o meu escrito no céu. Ao ouvir meu canto, sonha com borboletas...

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