
Procuro o medo da menina que brinca no barranco à noite — não consigo botá-la pra dormir. Escolho não trazê-la ao sono: me revela, no barro, a madrugada. A menina nanando é paz. Seu riso, em meu caminho, conflito. Seu último desenho em giz de cera: borboleta.
Confie nela, quer que eu cante. Simplesmente cante. Diz que o barranco me trará surpresas: boas? Castigo cego contorcendo a interrogação. Gosta que eu a observe. E brilha na noite. Chega ao topo do barranco, do alto ela vê a luz.
Da lua minha, da manhã de mim... e a menina, brincando, me machuca. São pedras no barro — incômodo é o cheiro das unhas. Sangra ao vento o dedo que alenta o ninar. Misturou-me à terra e dorme suja de barro.
Conto o último segredo e entrego sereno a preciosa fragilidade. Trago ao colo o meu escrito no céu. Ao ouvir meu canto, sonha com borboletas...
Confie nela, quer que eu cante. Simplesmente cante. Diz que o barranco me trará surpresas: boas? Castigo cego contorcendo a interrogação. Gosta que eu a observe. E brilha na noite. Chega ao topo do barranco, do alto ela vê a luz.
Da lua minha, da manhã de mim... e a menina, brincando, me machuca. São pedras no barro — incômodo é o cheiro das unhas. Sangra ao vento o dedo que alenta o ninar. Misturou-me à terra e dorme suja de barro.
Conto o último segredo e entrego sereno a preciosa fragilidade. Trago ao colo o meu escrito no céu. Ao ouvir meu canto, sonha com borboletas...
Nenhum comentário:
Postar um comentário