
I. O PASSADO
Num quarto da infância revirovejo gavetas de móvel antigo. Desgasto para o novo a casca grossa dos contratempos e desenganos. A lixa é crua, nas costas: Gaveta vazia, garoto, serve pra guardar começo. E lixa. Queria que estivesse vazia, por não ter o que guardar.
E na gaveta, revirovejo percevejos — estão em casa de vidro.
II. O PRESENTE
Quebro manequins. Visto bailarinas de cancan. Despeço perdão. Des-penso.
Pesco ótimológico: Omito mitologemas — evito, hesito, excito.
Gasto tempo com cinto, calça listrada e cachecol.
Por redenção, oferto meus braços a bonecos.
III. ?
Estar bem no não-sei, pois o espontâneo agudo atravessa. Existir ao cubo improvisando o equilíbrio. O equilébrio? O equino e seu brio. No rabo, na crina, nos dentes — Felipe é aquele que gosta de cavalos.
Incerteza não é só uma interrogação.
Num quarto da infância revirovejo gavetas de móvel antigo. Desgasto para o novo a casca grossa dos contratempos e desenganos. A lixa é crua, nas costas: Gaveta vazia, garoto, serve pra guardar começo. E lixa. Queria que estivesse vazia, por não ter o que guardar.
E na gaveta, revirovejo percevejos — estão em casa de vidro.
II. O PRESENTE
Quebro manequins. Visto bailarinas de cancan. Despeço perdão. Des-penso.
Pesco ótimológico: Omito mitologemas — evito, hesito, excito.
Gasto tempo com cinto, calça listrada e cachecol.
Por redenção, oferto meus braços a bonecos.
III. ?
Estar bem no não-sei, pois o espontâneo agudo atravessa. Existir ao cubo improvisando o equilíbrio. O equilébrio? O equino e seu brio. No rabo, na crina, nos dentes — Felipe é aquele que gosta de cavalos.
Incerteza não é só uma interrogação.
Nenhum comentário:
Postar um comentário