Capitanias

Limite do para — li mito do par.
Lema: Tu, do ar.

Limo-lume... método?

Imite do para e do par.

Mim — tudo pára.
Minto do par.

dopar.

o par.

a-m(é)im.

Que sorriam os mais velhos dentre nós:

domingo, 3 de maio de 2009

Jogo para no mínimo três.


I. O PASSADO

Num quarto da infância revirovejo gavetas de móvel antigo. Desgasto para o novo a casca grossa dos contratempos e desenganos. A lixa é crua, nas costas: Gaveta vazia, garoto, serve pra guardar começo. E lixa. Queria que estivesse vazia, por não ter o que guardar.

E na gaveta, revirovejo percevejos — estão em casa de vidro.


II. O PRESENTE

Quebro manequins. Visto bailarinas de cancan. Despeço perdão. Des-penso.
Pesco ótimológico: Omito mitologemas — evito, hesito, excito.
Gasto tempo com cinto, calça listrada e cachecol.
Por redenção, oferto meus braços a bonecos.


III. ?

Estar bem no não-sei, pois o espontâneo agudo atravessa. Existir ao cubo improvisando o equilíbrio. O equilébrio? O equino e seu brio. No rabo, na crina, nos dentes — Felipe é aquele que gosta de cavalos.

Incerteza não é só uma interrogação.



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