Capitanias

Limite do para — li mito do par.
Lema: Tu, do ar.

Limo-lume... método?

Imite do para e do par.

Mim — tudo pára.
Minto do par.

dopar.

o par.

a-m(é)im.

Que sorriam os mais velhos dentre nós:

segunda-feira, 27 de abril de 2009

Para os bens, para os males, para mim.


E Acorda bem. Lembra que tem uma prova da facul em duas horas. Acorda atrasado. Vai gastar pelo menos 40 minutos pra chegar lá, tem que lavar a cara, tomar café... O que! meio-dia? almoçar. Não estudou nada. Mentira, estudou pouco. Engole, transpira, chega: Prova.

No não-sei-nada, não sabe nada, sabe sim. Lembra que tem dentista em 30 minutos. Precisa acabar a prova. Língua no dente, caneta no papel. Amassa a folha, inferno.

E tudobem-tudojóia... caiu o provisório. Caiu na prova? Não, caiu comendo amendoim. Luz na cara. Vai doer pouco, vai doer pouco... Pensa em abismo. Pensa em jardim. Vai doer pouco.

Olha só, primeiro o ácido, depois o primer... não esquece de polimerizar. Aí acimenta com a prótese. Ficou tão bonitinha, olha só. Clarinha né? É, pro dente dele eu achei melhor o B2, é clarinho mesmo. Pausa dramática. Você acimentou no dente? É pra acimentar na prótese! E agora? Broca.

Pensa em abismo. Pensa em jardim.

Anestesia.

Olha, você vai ficar anestesiado bastante tempo tá? Pelo menos umas quatro horas.

Com a boca aberta, luz na cara, sugador, óculos respingado: aham.

Liberado. Caminha na volta, limpa o óculos respingado. Cadê o parafuso? Desfez-se a ponte da lupa. A ponte de Londres? A ponte do óculos. Cacete. Não enxerga. Não vê. Pelo menos o mundo é um constante quadro impressionista.

Quatro horas depois: Parabéeeeeens!!! Tudo de bom!! Saúde, paz, sucesso, amor, felicidade, dinheiro, sexo, drogas e tortuguita de chocolate.

ainda anestesiado: obrigado.

Fim do dia, uma voz iluminada: Na Hungria, azar no dia do aniversário quer dizer sorte o ano todo.



P.S. Pena que eu to no Brasil.

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